segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

1 frase, 3 palavras, 7 letras.


Meu coração batia mais rápido do que o de qualquer um naquele exato momento. Meus olhos brilhavam tão exageradamente que ofuscavam o seu olhar. Naquele dia escutei, pela primeira vez, alguém falando a frase de 3 palavras e 7 letras que mais importavam para mim. Eu te amo, fora o que dissera. Eu disse que havia sonhado com você noite passada, e você disse-me que nem precisava estar sonhando para sonhar comigo. Eu não podia querer mais, não mesmo. Você me falou coisas tão lindas, tive a certeza que as tinha copiado e decorado de algum lugar, mas era impossível decorar tanto em pouco tempo. Daí percebi que é mesmo verdade quando dizem que, não importa o quão burro você seja, qualquer um vira poeta quando se estar sob o efeito do amor.

PS: - Hoje foi o meu primeiro dia de aula do ano, e foi tedioso, como todos os outros dias na escola, hahah. Eu ainda estou no 9º ano. Pois é, só tenho 14 anos. E, é só isso, hihi =B

sábado, 29 de janeiro de 2011

Make a wish.

Olhei para o relógio pendurado na parede. Ele marcava 00:00 horas. Meia noite e 15 segundos. Você pensava em mim naquele instante, horas iguais nunca falham. Fiz um pedido e com todo o fervor do meu coração quis realmente que ele fosse realizado. Implorei como faz uma criança de cinco anos ao ver aquela boneca dos sonhos na vitrine, como faz aquela garota de dez anos ao pedir aquele novo all star, como faz aquela moça de quinze anos ao querer a sua linda e desejada viagem para a Disney. Eu sei que implorar não é bastante, porque todo ser humano que reside aqui - nesse planeta água - não faz nada sem querer algo em troca. Mas me rendi ao desejo de humilhar-me. Meia noite e 30 segundos. Implorei como faz aquela quase adulta de dezoito anos rogar por um intercâmbio, como faz aquela mulher de vinte cinco espernear para ter sua festa de casamento perfeita e ao ar livre. Implorei como uma idiota (que acredita em tudo e que quer que horas iguais não sejam apenas mais uma ilusão que outras pessoas inventam) para que toda a esperança que empreguei nos meus pedidos não tenha sido em vão. Meia noite e 59 segundos, meu celular finalmente tocou.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Seu velho Teddy.

   Era uma caixa de papelão, grande, grande não, enorme. Ela ocupava metade do pequeno quarto da Jane. A Jane hoje completava os seus onze anos e estava chateada com a mãe por algum motivo que eu não sei o que possa ser. Só sei que ela não havia brincado comigo ontem, mas havia deixado eu dormir do seu lado, como todos os dias desde que fui seu presente de aniversário há quatro anos atrás. Lembro-me da sua felicidade ao desatar o pequeno laço do embrulho que sua avó havia feito comigo dentro. A Sr. Martins passou o seu verão inteiro me costurando, e colocou em mim todo o carinho que cada agulhada pode dar. Ao abrir todo aquele papel de presente, com um sorriso no rosto, me recebeu com um longo e forte abraço, logo dizendo à sua avó que aquele era o melhor presente que qualquer garota de sete anos poderia ganhar. Desde então, tenho sido o seu velho companheiro. A Jane divide todos os seus segredos comigo. Todos: dos mais insignificantes, aos mais secretos.
   Mas desde ontem eu venho sentindo sua falta, ela não me deu um só abraço todo o dia, nem me disse o quanto eu era fofinho. Só sei que me partiu o coração ao vê-la chorar por algo. Eu escutei um “Mas, mãe, eu quero! Todas as minhas amigas têm um”, mas não sei o que possa significar. Ela não me tirou do lado do seu travesseiro todo o dia. Quando a noite chegou, ela apenas deitou-se e me deixou ali, do seu lado, imóvel, como havia me posicionado ontem. Mas nem um abraço sequer.
   Essa manhã, eu acordei com essa enorme caixa bem ao lado da cama de Jane. Acho que é algum presente para ela, algo bem grandioso, algo que só ela merece.
   A Jane está se mexendo, acho que ela está acordando. Ela gritou tão forte quando viu a caixa que me fez cair e ir parar em baixo da sua cama. Fiquei com medo de ela ter notado algo, mas nada.
   Ao abrir aquele enorme presente ela tinha no rosto um sorriso bem maior do que o que fez quando me ganhou, me senti o menor dos ursinhos de pelúcia no momento.
   Dentro da caixa gigantesca havia um lindo computador, daqueles mais sofisticados, que vem com todo o tipo de aparato. Naquele momento eu percebi: havia sido esquecido, jogado para trás, que a minha existência não lhe fazia a menor importância.
   Foram dias e mais dias debaixo daquela cama empoeirada, minha costura se desatava, eu estava fedendo e com frio. Só o que eu podia ouvir eram suas risadas, seus olhos penetrados numa tela que nunca desviavam dali. Fechei os olhos, e dormir.
   Quando acordei novamente o quarto estava totalmente mudado, até a poeira junto a mim, em baixo da cama, havia triplicado. Vi uma moça jovem entrar pela porta do quarto. Perguntei-me onde poderia estar Jane. Essa mesma moça olhou para mim, fez uma cara de surpresa, como se me conhecesse e não me visse há muito tempo. Tentei ser o mais simpático possível. Ela me tirou daquele lugar e limpou parte da sujeira que estava impregnada em mim. Olhou-me demoradamente, podia ver que seus olhos brilhavam e que na sua mente se passava várias recordações, só não podia saber quais. Logo a sua expressão mudou, ela me jogou de qualquer jeito numa caixa de papelão junto a outras coisas velhas.
Caixa de papelão, a odeio.    Antes dessa moça fechar a caixa, olhei bem nos olhos dela. Claro, como eu podia ter esquecido aqueles olhos? Aqueles olhinhos que já derramara inúmeras lágrimas em cima de mim? Eram os olhos da Jane. Da minha Jane. Olhei rapidamente o calendário em cima da cômoda. Vinte e cinco de Janeiro de 2011. Passara-se quatro anos.
   Logo um caminhão veio buscar todas aquelas coisas velhas que estavam comigo dentro da caixa. Não tinha ideia para onde estava indo. Chegamos a um local cheio de crianças. Das mais variadas. Logo abriram a caixa e uma menininha, bem jovem e feliz, me tirou lá de dentro. Podia associar aquele sorriso ao da Jane quando me viu pela primeira vez. Um simples sorriso, mas sincero e sem nenhum interesse.
   Estava pronto, pronto para ser amado e ser trocado por maletas de maquiagem lá na frente. Essa é a vida de um ursinho, não é mesmo? Mas crianças, eu sempre serei o velho Teddy de vocês. Sempre.
Desculpa o sentimentalismo do texto. E o ursinho se chama Teddy,
porque todo ursinho que eu conheço se chama Teddy, hahah.


  

domingo, 23 de janeiro de 2011

Deus dá o jeito.

[UMA MENINA CITOU]
Sabe, minha mãe é uma pessoa muito boa. Ela sempre foi, sempre será. Claro que ela não é perfeita, mas tem um coração enorme, muito maior do que você possa imaginar. O problema é que ela confia cegamente nas pessoas e elas a apunhalam sem dó alguma. Minha mãe cai uma vez, cai duas, cai três, e o que ela diz? "Deus dá o jeito". E no fim Ele sempre dá mesmo. Talvez tudo seja somente testes, e minha mãe sempre passa neles, com a nota máxima. Não é todo mundo que perdoa certas coisas, mas minha mãe não é todo mundo, felizmente dizendo. Eu somente desejo uma mãe para você que seja pelo menos metade do que minha mãe é.
- Não importa o que você faça ou onde você esteja, não há nada nem ninguém que possa te separar do amor de Deus.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Nunca deixe de sonhar, combinado?

Um dia me disseram que seria impossível. Hoje posso comprovar que não foi. Sim, eu consegui realizar tudo que queria. Ou melhor, quase tudo. Acho que uma vida com “tudo” não teria a mesma graça que tem a minha vida hoje com “quase tudo”.  Viver sem ter objetivos deve ser horrível, sinto dizer. Depois que coloquei na minha cabeça que iria conseguir, que nenhuma tempestade era capaz de me impedir de voar, que nenhuma pedra era capaz de mudar o rumo do meu caminho, tcharam... deu certo. Bem, sabe qual é o meu objetivo agora? Esfregar os meus sonhos – realizados, felizmente –  na cara de quem me fez desistir de sonhar um dia, e não conseguiu.


PS: Aqui, são aproximadamente 22:30, daqui a 1 hora e meia é aniversário da Gleice!!!! Aw, que linda, ela vai fazer 13 aninhos e sim, eu conheço ela pessoalmente. Estudamos na mesma escola, quer dizer, na mesma classe, e somos amigas há uns 4 anos. E a amizade dela é uma das melhores coisas do mundo. s2 FELIZ ANIVERSÁRIO MIGS :) Mandem parabéns pra essa velhinha, k *-* 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dear heart,

Por favor, te peço com toda clemência possível, não acelere contra minha vontade. Deixe-me escolher de quem gostar, deixe-me escolher à hora de você bater aceleradamente; pelo menos dessa vez. Bem, eu sei que esse é literalmente o seu trabalho, - bater incrivelmente, assustadoramente rápido quando a paixão da sua vida aparece – o problema é que eu possa não querer saber que aquele alguém seja quem você diz que é, - a paixão da minha vida, minha alma gêmea, o meu par, meu companheiro eterno, enfim... todos os nomes que dão por aí – dá para entender?
 Em troca, prometo cuidar bem de você: comer coisas saudáveis, fazer exercícios físicos e tudo mais que você desejar. Aguento qualquer consequência. Acho que ninguém nunca lhe contou que regras são feitas para serem quebradas, não é? Então não custa nada fazer isso por mim, até porque, você só existe, porque eu existo. E além do mais, juro perante de tudo que mais amo, que guardarei segredo, que essa história morrerá aqui. Então? O que decide? Tentadora, minha proposta, não acha? Aguardo respostas.  Esperançosamente, 
                  Sua dona.



P.S: Desculpa pelos dias ausente. Andei meio ocupada. Não ocupada com nada importante, só com minhas besteiras, KK. Ah, nesse exato momento eu estou emocionada *-* Acabei de bater meu recorde pessoal de "menor tempo lendo um livro". Eu li "Lua Azul", o segundo volume da série os imortais - que, acrescentando, é deeeeeemais! - em menos de 7 horas, haha. O livro é extremamente bom, maravilhoso, divino! (Alguém já leu?). O primeiro volume se chama "Para Sempre", o segundo "Lua Azul" - como eu disse -, e o terceiro e último "Terra de Sombras", que eu estou maluca para ler. Bom, é só isso. Eu estou meio inspirada agora porque eu acabei de ler, e sempre fico assim. Estou afundada na história, querendo saber como a Ever irá conseguir quebrar a expécie de "maldição", criada por ela mesma, e salvar Damen, seu amor eterno; um imortal, que é apaixonado por ela há quatrocentos anos. Mas, eles nunca ficam juntos, sempre acontece alguma coisa e ela morre antes deles "coisarem" se é que vocês me entendem, hahah. Tá, falei demais. Beijos :*

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Oi, bipolaridade.

Às vezes eu penso que ninguém possa se apaixonar por mim, que meu príncipe encantado se transformou em sapo e casou-se com uma rã, esquecendo de vim me encontrar. Depois, penso totalmente o contrário. Há horas que eu agradeço por tudo que tenho, outras em que lamento - e muito - não ter tudo que quero. Penso que a simplicidade é a melhor coisa da vida, depois me contradigo e teimo em dizer que não; não, todas as pessoas simples que conheço não foram muito longe na vida. Eu não me contento com pouco; acho que isso pode ser ambição. Não, que mané ambição, isso é "sonhar alto", ou não? Sempre me digo "nunca desistirei dos meus sonhos", se eu for pensar bem, já desisti de vários deles. Seria eu uma desorganização organizada? Uma maluca ajuizada? Uma culpa inocente, como diria a Clarice Lispector? Não, imagina. Sou apenas bipolar. E você?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Acontecerá?

Ainda lembro perfeitamente bem da sua mão pousando no meu queixo, a suavidade com que você acariciava as maçãs do meu rosto. O jeito como seus lábios tocavam os meus. Posso lembrar do seu abraço forte e da sua voz dizendo que tudo aquilo seria para sempre. Estou esperando esse "para sempre" acontecer. Se é que acontecerá um dia.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

This is me.

"Eu posso ser toda essa loucura por fora, mas sou frágil por dentro. Sim, eu escondo meus medos. Eu tenho segredos. Eu nunca esqueço. Eu sou assim. Sou assim, mas não do jeito que pareço ser. Eu não sou o que parece. Ninguém é 100% o que aparenta. Posso dizer que não me importo, me importando muito. Posso dizer que não quero, querendo até demais. Posso ser tudo o que escrevi aqui, posso ser a metade disso tudo, ou isso tudo pode ser só mais uma mentira que você lê por aí. Vai saber, não é?"
“Sabe, eu queria dizer o único momento em que Justin me pareceu frágil… Foi no dia 15 de março de 2010, nós estávamos arrumando tudo para seu show, uns dias depois do seu aniversário. Bom, nós estávamos no ônibus voltando para a casa, ele estava com seu boné azul, e com as roupas que gosta, ele estava moído de sono e cansaço, ele nunca é assim. Perguntei o que havia acontecido e ele me contou que duas meninas estavam chorando a porta do salão onde ia acontecer o show naquele mesmo dia, bom eu sorri e pensei, com tantas meninas chorando ele vai se preocupar com duas americanas? Eu o disse que ficasse calmo, e que a cada um minuto uma menina do mundo chorava por ele, ele me perguntou se eu sabia o que elas haviam dito a ele, e obviamente que eu não fazia ideia, achei que era um eu amo você, perguntei o que era e ele disse com os olhos cheios de lágrimas, “Kenny elas me disseram que não poderão vir ao show por dinheiro, e que esperariam até o fim de suas vidas que eu cantasse para elas.” Naquele mesmo instante meus olhos encheram de lágrimas junto aos dele, perguntei se elas haviam dito algo mais, pois sabia que ele não ficaria triste por apenas isso. Ele me disse com a cabeça baixa que sim, e logo contou… Elas me disseram desse jeito Kenny: "Justin sabe aquela vez? Que você disse, ninguém pode se apaixonar sem conhecer pessoalmente a pessoa. Como eu me apaixonei por inteira por você?" Uma delas deixou uma lágrima cair. “Kenny o que você acha que eu poderia responder?” Eu realmente nunca vi Bieber naquele estado, ele sempre sabe o que dizer e o que fazer, bom, eu coloquei a cabeça dele em meu ombro, e eu consegui sentir os suspiros, ele estava chorando, mas tampara o choro com o boné, ao longo de uns 40 minutos ele dormiu e naquele momento eu soube que Justin Drew Bieber é apenas uma criança, assim como eu e você fomos, ele apenas quer ver pessoas sorrindo. Eu não o respondi naquele dia, pois eu não sei o que faria em seu lugar. – Kenny Hamilton (segurança de Bieber).
Eu achei esse, vamos dizer que, depoimento,  aqui.
 Eu só postei porque essa é a verdade sobre ele, que quase ninguém vê. E eu achei fofinho e emocionante (-parei) *-* Ele é só um garoto que veio de uma pequena cidade e está realizando seu sonho. Não merece tanto ódio. Apenas isso.
           
Beijo :*

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sabe qual é o porquê do meu amor?


Eu acho que não. Afinal, nem eu mesma sei. Talvez eu te ame porque você fez por mim o que nem eu mesma faria, ou porque você me entende e me faz entender várias coisas também, ou talvez eu te ame só porque deveria ser assim. Acho que isso deve ter alguma coisa a ver com aquilo de “estava escrito nas estrelas” sabe? Mas, às vezes eu me pergunto, se estava escrito nas estrelas, quem foi que leu? Ah, não importa, deixa para lá. Já disse que te amo hoje?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Como eu posso acreditar?


"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu garda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."
William Shakespeare.


- Hoje é dia 11/01/2011, eu amo datas iguais assim, amo sem motivos, haha *-*

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Meu primeiro amor.

Meu primeiro amor. Meu primeiro e verdadeiro amor. Eu era completamente apaixonada, ele nem tanto. Eu sabia que ele tinha olhos para outras garotas além de mim, eu sabia que ele me traía, eu sabia de tudo, só não sabia como agir. Eu achava que isso acontecia com todas, não sabia o que dizer nem como repreendê-lo. Achava que os homens estavam no comando. Eu era idiota e muito fácil de manipular, e além do mais, era a primeira vez que aquilo acontecia comigo. Nos 3 meses que durou eu tentei levar tudo numa boa, mas é claro que toda essa farça não deu certo. Como é de se prever, ele terminou comigo sem nenhum motivo aparente. Como é de se prever também, eu fiquei acabada, destruída. Minha primeira decepção amorosa. Minha primeira e verdadeira decepção amorosa. Mas, acho que todo mundo deve saber que, quando se deixa de errar, se deixa de aprender também. Por isso, digo abertamente que, eu ainda erro; mas ando em constante aprendizado. Porém o primeiro amor de alguém, e a primeira decepção amorosa, são coisas que nenhum simples mortal consegue esquecer facilmente. Eu não esqueci.

 

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ela achava que tinha certeza.


Toda abusada, cheia de orgulho, nariz em pé. Tinha pena dela. Acredita que a coitada achava que tinha certeza? É, isso mesmo. E eu sempre me perguntava "como se acha isso?", mas no fundo, eu não queria saber, curiosidade boba de adolescente, apenas isso. Ela achava que tinha certeza que tinha tudo. Ela tinha um carro de última geração, daqueles que eu olho e me pergunto "isso é mesmo um carro?". Ela tinha um casa, a mais perfeita que possa existir. Ela tinha uma família adorável da qual nada parecia-se com ela. Ela tinha um namorado, o cara mais popular da escola, por sinal. Ela tinha uma mesada, e fazia dela o que bem entedia. Ela tinha cartões de créditos. Ela tinha secretárias particulares. Ela tinha aula de tudo que era tipo de língua. Ela tinha amigos da sua classe social. Ela tinha as mais finas jóias. Ela não tinha ídolos, mas ela tinha fãs. Bem, a lista é imensa. Quem a via, pensava que a tal garota tinha tudo. Até mesmo essa garota, como eu disse, achava que tinha certeza que tinha tudo. Sabe o porquê da minha afirmação tão concreta? Ouse perguntar-lhe:
- Garota, você tem tudo?
- Sim.
- Sério?
- Acho que tenho certeza.
Ela achava que tinha certeza que sim. Mas na realidade, essa garota podia ter tudo, tudo que o dinheiro pode comprar, mas uma coisa ela não tinha: amor a vida, as pessoas. Como não tinha isso, não tinha nada. Por que, o que é a vida sem o amor? Amor, isso o que ela não tinha. Isso eu posso garantir que tenho. Por isso, deixo a dica: nunca ache ter certeza de nada. Ou você acha, ou você tem certeza.



PS- A ideia desse texto idiota veio do dia em que eu disse "acho que tenho certeza". Depois, eu fiquei pensado: "como se acha uma coisa, se essa pessoa tem certeza dela?". Desculpa o texto bobíssimo, haha. A menina que achava que tinha certeza que tinha tudo não existiu. Ou pelo menos, se existiu, ou existe, eu não conheço.

Você pode mentir para todos, menos para si mesma.

Ela não era o que parecia. Cabeça baixa, fones de ouvido, roupas espalhafatosas, só escondiam quem realmente estava ali. Ali, debaixo daquilo tudo esperando por uma chance. Uma chance de mostrar-se, de libertar-se de tudo, de gritar "eu existo" para o mundo. Mas ninguém lhe dava esta chance. Ela escondia-se em seus pensamentos, em seus livros, em suas atitudes e gestos. Escondia-se de tudo e de todos. Era o que ela pensava, pelo menos, mas realmente existia alguém de que ela não podia esconder-se. Era dela. Sim, ela não podia esconder dela, quem ela realmente era. Pode parecer um pouco confuso mas é assim mesmo. O seu eu interior sabia muito bem quem existia embaixo daquilo tudo. O seu eu interior sempre esteve lá esperando ela agarrar a chance que lhe propunha. Ela percebeu isto e abandonou seus fones de ouvidos e aquelas roupas que mais pareciam da sua avó. Ela não poderia ser algo que não era e que nem queria ser. Ela não podia esconder dela própria quem era. Não, não podia. Ninguém pode.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eu disse que seria para sempre.


(imagem tudo a ver, né?!)
Espera um pouco. Está na minha hora de agradecer por ter você. E quando você não estiver mais na minha vida, irei agradecer por você um dia ter participado e dado cor e sentido a ela. Eu disse que seria para sempre, não disse? Chamo isso de amor eterno, mas pode ser outra coisa, veja como quiser ver, dê o nome que quiser dar. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Até seu coração parar de bater,

sorria até doer a barriga, chore até as lágrimas acabarem, ame até seu coração não aguentar mais, escute música até seus ouvidos pedirem 'socorro!', fale até não sobrar mais saliva, corra até suas pernas não suportarem mais, olhe até enxergar além do horizonte, cante e espante seus males, viva e honre a sua existência. Seu coração não "baterá" para sempre, é melhor aproveitar; só se vive uma única vez.

Eu, novamente.

Eu sou a dona do Meu segundo mundo (:. Por isso o "novamente" no título. Eu sou, ou eu era, a dona dali. Não sei o que aconteceu, mas eu não consigo entrar lá de jeito nenhum. É uma looonga história. Se você quiser, ou tiver curiosidade de saber, clique aqui. Se não, tudo beleza.
O Meu segundo mundo (: antigo não entra, então eu fiz esse blog aqui depois disso -> Meu segundo mundo!, só que aí tentando colocar um template, como todo mundo faz, eu estraguei o bog. Ele ficou estranho, tudo mudado, porque eu mexi em coisa errada. 
Bem, daí depois disso eu criei esse blog aqui, porque não sei viver sem blog, e mesmo sentindo uma enorme falta do primeiro Meu segundo mundo (:, decidi levar minha vida de blogueira para frente. Ninguém sabe a importância que aquele blog tinha para mim, não sabe mesmo! Era realmente o meu segundo mundo.
O último dia que consegui fazer login lá foi no dia 12 de dezembro, depois disso eu ganhei selos (OH MY GOD! EU GANHEI SELOS!), mas como não consigo entrar lá é como se não tivesse ganho nada. Eu jurava que ia conseguir chegar aos 100 seguidores antes de 2011. Não consegui. Passou o Natal o Ano Novo e eu nem conseguia desejar um Feliz 2011 pra vocês. Mas bem, a culpa não é minha.
Mudando de assunto, eu agradeceria muito se você seguisse aqui (novamente.). Vou tentar dar o meu melhor, mas não é nada fácil recomeçar pela terceira vez. Apesar de tudo, vamos lá. 

Atenciosamente,
Luana.