segunda-feira, 25 de abril de 2011

O silêncio dos teus olhos fala mais que qualquer boca. Ele me diz que sim! Sim, sim! Sim para o nosso amor. Sim para nós dois.  Ele diz que claro, com certeza... Mesmo você indo contra.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O seu quê de desordem.

Cabelo desajeitado, olhar triunfante
Tendo um mundo para estudar,
Ela vai.
Coisas para fazer
Uns amores para visitar,
Ela vai.
Vermelho vibrante na sua boca
Azul celeste no seu olhar,
Ela vai.
Ela vai sem preocupação,
Sem importar-se com o seu quê de desordem.
Desordem que, para ela, era uma total organização.
(Pessoas lindas, desejo à todas vocês uma ótima páscoa, com muito chocolate e com muita alegria também. E que Deus abençõe todos nós.)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quem não quer ter tudo?

- Por que será que existem pessoas com tudo e outras com nada? - Hannah deixa um ar de tensão na sala de estar.
- Hannah, querida, isso não é coisa para passar na cabecinha de uma garota de 7 anos - a avó da garota continuou costurando e emendando os seus pedaços de tecidos.
- Mas, vó, isso passa sim pela minha cabeça. O que eu faço? - podia-se ver uma certa preocupação em sua face.
- Esqueça isso, certo? Existem perguntas que não precisamos das respostas, elas apenas são como são, e ponto. Que tal você fazer o seu dever? Amanhã tem que acordar cedo.
Hannah tentou fazer seu dever, mas aquele dilema não saía da sua cabeça. Parecia um tabu, nenhuma questão poderia ser respondida com aquela dúvida terrível.
A avó, conhecendo a neta como só ela, percebeu a sua cara avoada, e sabia que a menina ainda estava matutando possíveis respostas.
- Hannah, venha cá. Quero conversar com você! - chamou a avó, mas Hannah não ouviu. - Hannah?! Venha cá, menina!
- Hmm, que foi agora, vó?
- Quero responder àquela sua pergunta.
A garota, extremamente curiosa, logo correu e sentou-se ao lado da avó.
- Pode falar, vó - via-se nitidamente a euforia de Hannah.
- O que você faria se tivesse tudo que quisesse? - indagou a velha senhora.
- Ah, compraria uma piscina, ué. A senhora sabe o quanto eu quero uma.
- E você mediria esforços para conservar a vida útil da mesma?
- O quê? - perguntou não entendo as palavras difíceis da avó.
- Você cuidaria da piscina... A limparia, trocaria sua água quando necessário?
- Não, eu pagaria para alguém fazer isso, oxente.
- E se ela, por ventura... e se ela quebrasse? - a avó escolhia minuciosamente as palavras.
- Eu compraria outra, teria dinheiro para isso.
- Esse é o problema Hannah, você não daria o devido valor as coisas se tivesse dinheiro para comprar tudo o que quisesse.
- E piscinas têm valores?
- Não, não literalmente. Mas, entenda: você não cuidaria da piscina porque, saberia que, se ela, por coincidência, quebrasse, você poderia comprar outra e assim sucessivamente. Agora, se você juntasse sua mesada por uns 3 anos, e conseguisse dinheiro suficiente para comprar uma, teria o máximo de cuidado com ela uma vez que lembraria do trabalho que deu juntar tanto dinheiro.
- Nossa, é mesmo. Três anos de mesada dá um dinheirão - Hannah estava apreensiva, prestava atenção em cada palavra que saía da boca da avó.
- Então, Deus olhou para você e disse: eu não darei tudo à ela, deixarei ela conquistar com seu próprio esforço, assim ela saberá dar o devido valor as coisas. Por que que graça tem ter tudo? E onde fica a emoção da conquista? A felicidade de ter conseguido alcançar seu objetivo?
- Ele disse a mesma coisa para você, vó?
- Sim, querida, disse o mesmo.
- E por que você não tem tudo?
- Ora, porque não me esforcei o suficiente, no entanto você pode ser diferente, não é mesmo?
- E por onde eu começo?
- Acho que você pode começar pela sua atividade de matemática, mocinha. Achou que eu iria esquecer?

(Eu venho com a ideia desse texto há muito tempo, porém acho que não ficou tão bom assim, não passou a ideia que eu queria passar, mas enfim...)




terça-feira, 12 de abril de 2011

(Espera)nça.

Você espera, espera, espera. Tudo por quê? Porque falam que a esperança é a última que morre. Será mesmo? Talvez essa esperança nunca chegue e você só fique na espera, porque ela já foi morta há muito tempo. Você mesmo a matou, sem anestesia. Só digo uma coisa: antes de esperar tanto por algo, tenha a certeza de que isso ainda vive.

[Desculpinhas pelo tempo que fiquei sem entrar, estava em semana de provas.]

domingo, 3 de abril de 2011

~ Perdido ~

Como uma coisa pode sumir assim?
Não acredito, estava aqui!
Eu tenho que procurar novamente.
Tem que estar em algum lugar.
Ele não criou pernas e saiu correndo,
eu acho.
O seu amor...
                    Onde está que não encontro mais?
E aí? Mentiram muito na sexta-feira?