domingo, 5 de fevereiro de 2012

Decepção


Do que sinto, escondo
Do que digo, nego
Do que faço, oculto
Do que importa, ignoro
Do que quero, desisto
Do que espero, canso
Do que escondo, surge
Do que mato, ressuscita
Do que aquieto, saltita
Do que erro, atormenta
Do que acredito, decepciona
É uma sina, o que se há de fazer?
Mas isso de nada me incomodaria, eu juro
Se quem amo, não me fizesse sofrer

02/02/12

4 comentários:

  1. Oi Luana!
    Muito legal o seu poema, gostei da forma e da mensagem, ficou bem massa!!
    Bjuss

    ResponderExcluir
  2. É o ciclo gata. Não tem como fugir. :(

    ResponderExcluir
  3. Ô Luana, uma vez tu comentastes no meu blog e eu esqueci de retribuir! Me perdoe, rs.
    Você disse que não achava nada magnífico no seu nome. Como não? Tem Lua, que passa por quatro fases e é ótima para metáforas e tem Ana, que como eu falei, é de uma doçura infindável! Dá até pra fazer poeminha como esse que você escreveu aí em cima (eu também os faço de vez em quando. Agora é de vez em nunca porque ando meio sem inspiração): Lua de Ana, ou A Lua de Ana ou ainda Lu(z de) Ana. Não sei, eu iria gostar de ler algo do tipo, rs. Tenta!

    Beijo! ^^

    ResponderExcluir