Ele, lento o suficiente para fazê-la enlouquecer, tirou do bolso uma caixinha vermelha e começou a abri-la vagarosamente, o que a fez subtender a situação. Depois de segundos que pareceram séculos, o conteúdo da linda caixinha foi revelado: um anel daqueles que de tão lindo, só podia pertencer a alguém da realeza. Ele ficou satisfeito, claro, com a expressão boquiaberta e o brilho no olhar dela. Aquele fora o melhor e mais acessível anel que encontrara durante um mês procurando em todo e qualquer tipo de lugar. Ele era uma explosão só. Sua vontade era de gritar, mas permaneceu onde estava não por causa da inércia, e sim porque sempre gostava de manter o bom senso e ser o mais discreto possível. Aqueles olhos só podiam dizer uma coisa: ela aceitaria, esqueceria o passado e se tornaria sua mulher. Apesar de já saber a resposta, ele precisava de uma prova real, talvez para fazê-lo crer que aquilo não era mais um sonho.
- Então? Casa comigo?
- Lucas, o anel é simplesmente lindo e acho que deve ter custado muito caro, mas... – Ela esforçava-se para concluir, porém faltava coragem.
- Mas...? – Ele sabia que essa conjunção adversativa não era um bom sinal.
- Mas eu não posso me casar com você. Se não lembra, você que me deixou. Eu me apaixonei por outro. E com ele será diferente.
- Então? Casa comigo?
- Lucas, o anel é simplesmente lindo e acho que deve ter custado muito caro, mas... – Ela esforçava-se para concluir, porém faltava coragem.
- Mas...? – Ele sabia que essa conjunção adversativa não era um bom sinal.
- Mas eu não posso me casar com você. Se não lembra, você que me deixou. Eu me apaixonei por outro. E com ele será diferente.
O que deveria ser um sonho transformado em realidade, virou o pesadelo que ele temia. Era isso mesmo?