sábado, 13 de abril de 2013

Num mundo sem sonhos

daqui
"Não tenho sonho não", foi a frase que eu escutei a uns dias atrás e que às vezes reaparece como assunto nos meus pensamentos. Se penso algo referente ao Canadá, lembro do intercâmbio que eu quero muitíssimo fazer, e aí me vem à lembrança o fato de que algumas pessoas, nesse exato momento, não se dão ao luxo de sonhar. Não têm esperança, não têm a vontade de imaginar um futuro diferente desse presente.
Imagine-se vivendo uma vida miserável. Imagine-se não sabendo que aquela realidade é miserável, porque é a única que você conhece, então você não tem com o que comparar. Você apenas vive por viver, por inércia.
Enquanto eu escrevo isso, no conforto da minha casa, tem gente penando por aí. Não me restrinjo apenas ao Brasil, a propósito.
O que fazer? Olha, sinceramente, parar de reclamar da vida já seria um bom início. E daí alguém pode pensar "ela fala como se não reclamasse" e, para evitar pensamentos assim, eu logo digo: sim, eu reclamo. Todos nós reclamamos. Não digo que devamos parar com as reclamações, pois algumas são até necessárias, só digo que, vez ou outra, devemos parar de procurar soluções para nossos próprios problemas e pensar um pouco além, tentar achar soluções para problemas que atingem outras pessoas. E se não pudermos, de imediato, resolvê-los, que os passemos adiante, para que outras pessoas possam se informar, para que o problema ganhe grandes proporções. Daí, aqueles podem resolvê-lo, estando sob pressão, o farão.
Esse mundo que abrigam milhares de pessoas sem sonhos é o nosso, e eu não quero viver num mundo assim.

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