sábado, 14 de dezembro de 2013

Top 6: séries

Não entendo de séries. Não sei quais critérios deve-se levar em consideração na hora de analisar uma, não sei nomes de atores (existem algumas exceções, é verdade), não sei nome de diretor e nem presto atenção em trilha sonora. Abaixo, listo seis séries por ordem de preferência. Não sei dizer tecnicamente por que gosto delas, só gosto. Talvez um dia eu deixe de ser leiga nesse assunto. Veremos.

6. The Vampire Diaries 


 Comecei a assistir a The Vampire Diaries em 2011 e lembro de ter amado. Cheguei a ver uns dez episódios por dia, mesmo minha mãe reclamando a toda hora que aquilo não era saudável, que quando eu começava a assistir não sabia mais parar. Até um dia desses eu acompanhava a série, mas meu computador esteve com problemas por um tempo e eu parei, nem sei mais em que lugar. A verdade é que eu não estava mais gostando tanto quanto antes. O clímax dessa série NUNCA chega ao fim, é incrível. O ritmo não desacelera e isso meio que me cansou. A história fica dando voltas e voltas e voltas e na minha cabeça formou-se um nó. O que também me cansou, e acho que mais cedo ainda, foi o triângulo amoroso vivido por Elena, Stefan e Damon. Eu acho forçado e piegas. Além do mais, me incomoda o fato de todos dessa série serem extremamente bonitos. NADA contra gente bonita, é claro, mas uma concentração de seres com cabelos lisos e perfeitos, dentes brancos, magros e com uma pele invejável num lugar só? Suspeito. Eles são tão "perfeitos" (dentro desse padrão idiota da sociedade) que soa irreal. Não sei ainda se voltarei a acompanhar. Quem sabe.

5. Dexter

 Untitled | via Tumblr

Já no segundo semestre desse ano, eu fiquei doente e perdi alguns dias de aula. Em casa, tentei pensar em algo que me fizesse esquecer da maldita dor de garganta que estava sentindo. Resolvi começar uma nova série. E a escolhida, por motivos que eu não sei explicar, foi Dexter, que eu passei a amar desde o primeiro episódio. Sei que não tenho muita autoridade para falar, porque, afinal, só assisti às duas primeiras temporadas (isso em três dias, não tive vida nesse período). Mas o fato é que eu adorei o jeito leve e cômico de ser falar de um serial killer. Mais ainda: eu adorei entrar na mente de um serial killer. Os pensamentos do Dexter relatados em tempo real fazem você pensar, por alguns instantes, que você é o próprio Dexter. Vou voltar a acompanhar Dexter, sim, e isso não irá demorar. 

4. The Big Bang Theory

That smile.

Nenhuma série, até hoje, me fez rir tanto quanto The Big Bang Theory (nem mesmo Friends, acreditem).  Eu vejo e revejo os episódios, mas eles nunca me cansam e nunca perdem a graça. Pode ser dia de chuva ou de sol, The Big Bang Theory sempre vai ser amor em forma de série. E se, quando eu estou doente, quero me cantem Soft Kitty, a culpa é do Sheldon.

3. House

Puwr

House é um dos meus personagens ficcionais preferidos. Como não amá-lo? Às vezes ele pode ser grosso. Às vezes pode te dar vontade de esbofeteá-lo, mas a verdade é que ele está sempre certo. Como não rir das suas piadas? Elas são carregadas de humor negro e acidez e mesmo assim eu as acho sempre geniais. Como eu pretendo seguir carreira médica, os questionamentos éticos da série me são muito úteis. Quero ser tão boa médica quanto o House. Eu não assisto à série na ordem cronológica. Eu comecei fazendo isso, e acho que parei na terceira temporada. Agora, eu sempre assisto aos episódios quando estão passando na TV, seja lá em qual temporada estiverem. Isso prejudica, eu sei, o meu entendimento, mas é só que eu não quero ver todos os episódios de House, a verdade é essa. A verdade é que eu não quero que acabe. Nunca.

2. Sherlock

Sherlock and Watson

Melhor adaptação de Sherlock existente na face da Terra. Não sei se vocês sabem, mas Sherlock Holmes é minha paixão literária desde que eu pus os olhos em Um Estudo em Vermelho. Inteligente, sarcástico e dono de charme invejável, Sherlock Holmes tem um espaço enorme no meu coração. Já era muito fã dele quando decidi assistir a essa série perfeita da BBC. Foi amor, apenas isso. Pudera, uma vez que Sherlock é interpretado por nada mais, nada menos que Benedict Cumberbatch. A série mostra a realidade do detetive se ele vivesse no século XXI e todo episódio tem um trocadilho bem legal (até no título) fazendo referência a algum conto do Sir Conan Doyle. E uma das coisas que eu achei bem legal e que não vi retratada em lugar nenhum foi a questão do homossexualismo entre o Holmes e o Watson. Nos contos, o Watson foi muito bem casado e com três mulheres diferentes, enquanto o Holmes nunca se interessou em manter relação alguma com quem quer que seja, pois, segundo ele, paixão atrapalha o intelecto. Eles eram só muito bons amigos. Só que trazendo essa amizade dos tempos vitorianos para o mundo atual, acho muito sensato que seja retratada a dúvida: eles são só amigos ou algo a mais? Isso é o que se perguntam pessoas logo na primeira temporada da série, e eu acho justo. Inclusive, uma das coisas que me fez não gostar de Elementary foi o fato do Watson ser uma mulher (pronto, disse!). Mal vejo a hora da estreia da terceira temporada. Não é querendo soltar spoiler, mas o que foi aquele final? Como foi que aquilo aconteceu? Como pode? Só sendo o Sherlock mesmo.

1. The Walking Dead

The Vampire Queen | via Tumblr 

Tive sérias dúvidas com relação a esse 1º lugar. Mas já que The Walking Dead é a única série que eu acompanho religiosamente, nada mais que merecido. Já falei dela por aqui, porém nada do que eu diga será capaz de deixar claro meu sentimento de amor e medo por essa série. É claro que tudo é de mentirinha, mas eu sinto medo por eles e não por mim. Eu quero tanto saber onde isso irá acabar que eu comecei a ler as HQs. Há quem pense que essa é uma série sobre zumbis, eu também pensava assim. Mas, nada verdade, The Walking Dead é uma série sobre pessoas. Sobre o que fazemos para nos manter a salvo, aonde chegamos para proteger quem amamos. Não precisamos de um apocalipse zumbi, porque nós já estamos vivendo num apocalipse. Estou, por acaso, mentindo ao dizer que existe a possibilidade de não voltarmos vivos para casa? Que existe gente sem água para beber? Comida para comer? A única diferença entre série e vida real é que, na série, os personagens têm noção desse fato e, por isso, fazem de tudo para manter intacta sua humanidade. Alguns de nós, entretanto, não tem muita preocupação com a sua. Sem dúvidas, uma das séries que mais me marcou e me fez refletir. Que bom que um dia eu a encontrei.

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